terça-feira, 24 de julho de 2007

O Relógio

Cassiano Ricardo

Diante de coisa tão doída
Conservemos-nos serenos

Cada minuto da vida
Nunca é mais, é sempre menos

Ser é apenas uma face
Do não ser, e não do ser

Desde o instante em que se nasce
Já se começa a morrer

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